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Mostrando postagens de dezembro, 2017

NEOLIBERALISMO, ASSEXUALIDADE E DESEJO DE MORTE

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Andréa Brito Design Franco Berardi , entrevistado por  Juan Íñigo Ibáñez  | Tradução:  Inês Castilho  e  Simone Paz | Texto publicado em Outras Palavras | Créditos da imagem: Tribuna Campeche Uma das metáforas mais potentes – e de maior ressonância até nossos dias – no imaginário de Pier Paolo Pasolini é a de “mutação antropológica”. Trata-se de uma expressão que o cineasta, escritor e poeta italiano utilizava para ilustrar os efeitos psicossociais produzidos pela transição de uma economia de origem agrária e industrial para outra, de corte capitalista e transnacional. Durante os anos 1970, Pasolini identificou, em seus livros  Escritos Corsários  e  Cartas Luteranas,  uma verdadeira transmutação nas sensibilidades de amplos setores da sociedade italiana, em consequência do “novo fascismo” imposto pela globalização. Acreditava que esse processo estava criando – fundamentalmente por meio do influxo semiótico da publicidade e da televisão – uma nova “espécie” de jovens burgu

AS FAVELAS PROLIFERAM NA FRANÇA, APÓS 35 ANOS

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Andréa   Brito Design Créditos da imagem:  VoxEurop Por  Marc Bassets , no   El País Brasil Na superfície, a capital próspera e vibrante, a chamada cidade-luz. Embaixo, um submundo insalubre, precário e provisório. É preciso descer por uma escada de madeira improvisada para entrar no terreno do  Boulevard Ney , em Paris, uma  bidonville  (literalmente, “cidade de lixo”) instalada em uma linha de trem abandonada, perto do  Boulevard Périférique , o anel viário que marca o limite da capital francesa. A França acreditava erradicadas as favelas, associadas às paisagens suburbanas dos anos 1950 e 60, em plena explosão demográfica. Mas há uma década, aproximadamente, os barracos voltaram a aparecer dentro das cidades, em regiões periféricas e junto às estradas. O  Boulevard Ney  é uma cicatriz em plena Paris. Veem-se latas de bebida pelo chão e ratazanas por trás dos barracos. São 15h e as crianças, que, exceto por raras exceções, não vão à escola, brincam pelo estreito corredor

A DIGNIDADE É A LINGUAGEM DA AUTOESTIMA, NUNCA O ORGULHO

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Andréa Brito Design A dignidade não é uma questão de orgulho, mas sim um bem precioso  que não podemos colocar em bolsos alheios nem perder levemente. Dignidade é autoestima, respeito por si mesmo e saúde. E também é a força que nos levanta do chão quando estamos com as asas quebradas, na  esperança  de chegar a um ponto distante onde nada doa, o que nos permite olhar o mundo novamente com a cabeça erguida. Poderíamos dizer, quase sem equívocos, que poucas palavras têm tanta importância hoje como a que intitula desta vez nosso artigo. Foi Ernesto Sábato quem disse há pouco tempo que, aparentemente,  a dignidade do ser humano não estava prevista neste mundo globalizado . Todos nós vemos diariamente, nossa sociedade está cada vez mais articulada em uma estrutura onde vamos perdendo cada vez mais direitos, mais  oportunidades  e inclusive liberdades. No entanto, e isso é interessante ter em mente, são muitos os filósofos, sociólogos, psicólogos e escritores que tentam nos oferece

SETE TÉCNICAS DE GESTÃO EMOCIONAL

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Andréa Brito Design As técnicas de gestão emocional nos fornecem mecanismos adequados para canalizar a tensão, as pressões e o estresse do dia a dia , que reduzem completamente nosso potencial, bem como a calma e a criatividade. Não se esqueça de que, embora as emoções façam parte de nossas vidas, saber como regulá-las é fundamental para dar forma a uma realidade mais satisfatória e crescente em oportunidades. Os neuropsicólogos explicam que as pessoas têm em média cerca de 6.000 pensamentos por dia, dos quais 95% são os mesmos do que os do dia anterior e apenas um pouco menos do que os da semana passada. Aprender a pensar de forma diferente e mudar sua atitude em relação a certas pessoas, ideias, situações ou objetos não é uma tarefa fácil, sabemos disso. Não é fácil porque ninguém vem a este mundo sabendo o que são e como controlar as emoções. Todos chegamos nesta vida chorando, e essa será a nossa única linguagem até que alguém nos diga “chega”, até que nos expliquem que

A VERDADEIRA REVOLUÇÃO DO NOSSO TEMPO É A REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA

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Andréa Brito Design - 29/12/2017 Basta um breve olhar nos acontecimentos do mundo, para percebermos facilmente que vivemos em tempos revolucionários. A revolução dos nossos dias é, no entanto, completamente diferente de quaisquer outras revoluções na história da humanidade. Esta revolução não é lançada a fim de reorganizar o domínio das formas e modelos, de modo a substituir formas e modelos antigos e ultrapassados por novos, dinâmicos e brilhantes. Esta revolução é capaz de levar a humanidade para além dos padrões e aparências. A revolução do nosso tempo é a revolução da  Consciência. A  Consciência , que tem estado adormecida sob o feitiço da identificação com as formas e modelos por milhares de anos, está lentamente despertando em nossos dias. Há um alarme impulsor cada vez mais poderoso, e o número de pessoas sensíveis à chamada do despertar está ficando maior e mais intenso. Os efeitos desse impulso, o despertar deste sonho de identificação com as formas e modelos, é